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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nasce em Rio Pardo, no ano de 1769, o marechal João de Deus Mena Barreto. Seria uma criança normal, não fosse o fato de ter sido declarado praça (soldado) quando ainda estava no ventre da mãe. Os pais deste menino, o coronel Francisco Barreto Pereira Pinto e Francisca Veloso Fontoura estavam convictos de que ele seguiria a carreira militar.

Quantos de nós não somos "forçados", mesmo que sem querer, pelos pais a seguirmos a carreira por eles escolhida?! Seja por interesses, por querer que o filho seja seu "aprendiz" ou mesmo por pensar que aquilo é o melhor para eles... Acontece que, como muitos de nós, ele acabou acatando aos desejos e anseios da família e se tornou um militar.
Cabe aqui mencionar que naquela época não eram muitas as opções, e a grande maioria dos homens na idade adulta acabavam se tornando militares. Até porque... como se sabe, o Rio Grande do Sul sofria constantemente com as invasões dos espanhóis e por este motivo, havia uma grande preocupação com a defesa do território. Enfim... nosso personagem de hoje, Mena Barreto alistou-se no Regimento dos Dragões do Rio Pardo no ano de 1801. Ele participou de inúmeros conflitos. E é condecorado Barão de São Gabriel quando retorna da Revolução Farroupilha, no ano de 1846. Ele faleceu no ano de 1849, em Rio Pardo. Seu túmulo encontra-se no cemitério da Igreja dos Passos.

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EIRAS E BEIRAS
"Vais querer namorar um rapaz sem eira nem beira?
Certamente muita moça já escutou essa frase de alerta, proferida pelos pais. Não ter eira nem beira significa ser pobre, não ter posses. Mas de onde vem essa expressão? Da arquitetura colonial do Brasil. Antigamente não bastava ter posses. Era necessário ostentar, tornar isso público. Uma das formas de fazê-lo era colocando eiras e beiras nos casarões e sobrados. As casas dos cidadãos com algum recurso tinham eira, um prolongamento do telhado que servia como proteção para a chuva. As das pessoas mais ricas tinham, além das eiras, beiras - ornamentos sobre as eiras. Os mais pobres não tinham eiras nem beiras. Daí a expressão."

Fonte: Uma luz para a história do Rio Grande: Rio Pardo 200 anos: cultura, arte e memória. Org. Olgário Paulo Vogt; Maria Rosilane Zoch Romero. Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta Santa Cruz, 2010. 208p.

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Olá a todos!

Sou graduada em História (licenciatura e bacharelado) e pós-graduanda do curso de especialização Compreendendo o Mundo Contemporânea, pela PUCRS.
E com o intuito de dividir com vocês algumas de minhas leituras e reflexões crio este blog...
Ele não terá um período ou área/tema específico, visto que minha área de pesquisa é História do Rio Grande do Sul (período colonial e império) e minha pós trata-se da História Contemporânea.
Sem mais delongas, só queria me apresentar e dar as boas-vindas!
Se quiserem deixar suas contribuições, fiquem a vontade!
Um abraço, e boas leituras a todos! =)

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